A peruca, peruquinha, passeia na rua, passeia em duas cabeças.
Passeia pelas ruas. As ruas que são todas iguais,
ou não, que se movem com as perucas. Que cantam com as perucas.
A peruca não cai ao chão,
a peruca anda no alto,
e vê,
observa com olhar de peruca o mundo.
Quer abraçar, e beijar.
Quer ser parte integrante da vida das ruas e dos vendavais.
Por isso é que ela decide entrar numa cabeça. Porque quer fazer parte.
É como um cão que quer ir à rua fazer as suas necessidades.
A peruca é igual, tem a mesma prática de olhar de dentro do armário para a sua cabeça e pedir para ser levada à rua.
Desculpa peruca, peruquinha mas não te levo a conhecer violência.
Vais ter de esperar.
ass. Matta
Nenhum comentário:
Postar um comentário